Dupla Teodoro e Sampaio faz a abertura da 17ª Fetexas
A 17.ª Fetexas de Jacarezinho será aberta na quinta-feira, dia 13, e
no palco do Centro de Eventos os londrinenses Teodoro e Sampaio
prometem fazer o público cantar e dançar ao som de preciosidades
populares como 'Vestido de Seda'', ''Paixão Proibida'', ''É Mentira
Dela'' e, claro, ''Mulher Chorona''.
O repertório também agrega músicas como ''Garanhão da Madrugada'', ''O
Garrafão'', incluídas na trilha sonora da novela ''América'', e a
releitura country de ''Anna Júlia'', do grupo Los Hermanos, e que dá
nome a um dos discos da dupla. "'É uma música que todo mundo canta e
por isso resolvemos gravar"', explica Teodoro. "'Podemos garantir ao
público que o show será dançante e muito alegre"', complementa. A
apresentação está marcada para as 22 horas.
Teodoro (Aldair Teodoro da Silva) e Sampaio (Alcino Alves de Freitas)
estão completando 25 anos de carreira, marcada pela essência festiva e
dançante. Ao todo são 23 anos de carreira, e a cada novo CD eles
demonstram mais harmonia com o público e com o sucesso. Quanto mais o
tempo passa, melhores ficam. Eles transformaram o nome Teodoro e
Sampaio em uma das duplas sertanejas mais tocadas e lembradas do
Brasil e até no exterior.
Apesar de todo esse tempo de estrada, Teodoro & Sampaio, é uma das
poucas duplas que conseguiram se manter e adaptar aos novos estilos e
exigências da música sertaneja. Com repertório próprio e um timbre de
voz diferenciado, a dupla surpreende sempre a cada novo trabalho. Com
estilo ímpar, Teodoro & Sampaio, inovam a cada turnê, demonstrando que
eles têm muito a contribuir para a cultura musical popular brasileira.
Desde o início a dupla se mantém constantemente nas paradas de
sucesso, conservando uma imagem sólida, uma identidade, um estilo de
som próprio e inovando, atingindo novas gerações, novos públicos, sem
nunca esquecer daqueles que os ouviram quando ainda não tinham nome,
os admiravam quando não tinham fama e se deleitavam com suas músicas,
seus primeiros fãs.
Cachorro Grande traz o bom e velho rock and roll para a Fetexas
Sabe quando surgem aquelas bandas lá fora, que todo mundo "enche a
bola" dizendo que é a nova "salvação do rock", a "bola da vez" e que
entope a programação das rádios com suas musicas? Pois é; essas bandas
sempre são tratadas como o que há de melhor no mundo, mas ninguém
nunca se deu conta que uma dessas bandas pode estar aqui, no Brasil,
tocando o mais verdadeiro rock e cantando na nossa língua. Já pensou
nisso?
Respaldados por elogios de gente como Dinho (Capital Inicial), Samuel
Rosa (Skank), Edgard Piccoli (MTV), a Cachorro Grande chega pra
alertar aos mais desavisados que existe rock'n roll brasileiro sim!
Formada em meados de 99, tem a formação clássica de uma banda de rock:
Beto Bruno (voz), Marcelo Gross (guitarra), J. Bocudo (baixo), Gabriel
Azambuja (bateria) e Pedro Pelotas (piano) já haviam mostrado, com seu
primeiro CD homônimo, em 2002, que ali estava surgindo uma banda para
a historia do rock brasileiro. Foram desse primeiro disco os três
primeiros hits da banda: "Sexperienced", "Debaixo do Chapéu" e
"Lunático", cujo videoclipe concorreu ao VMB de 2003 na categoria
"Banda Independente".
A tour desse primeiro disco passou por diversos estados e com
performances inusitadas em seus shows, a Cachorro Grande fez fama nos
palcos do Brasil, deixando a sua marca em festivais como Upload (SP),
Curitiba Pop Festival (PR), Abril Pro Rock (PE), Bananada (GO), entre
outros.
Após ser dispensada de uma gravadora, sem ter lançado nenhum disco por
ela, a banda saiu atrás de gente que acreditasse no rock e acabou
encontrando Lobão, que se encantou com uma performance ao vivo e no
inverno de 2004 lançou seu segundo CD, "As Próximas Horas Serão Muito
Boas", pela Revista Outracoisa; desse disco resultaram mais dois
clipes que tiveram excelente rotação na MTV e em outros programas da
tv brasileira, "Hey Amigo" e a pérola pop "Que Loucura". E seguiram-se
mais diversos shows pelo país, com performances avassaladoras e uma
aparição memorável no Programa do Jô, onde a banda participou de nada
menos que três blocos do programa.
Tanto esforço no mundo independente, despertou o interesse da
Deckdisc, gravadora emergente no cenário nacional que acabou
contratando a Banda. E, menos de um ano após o lançamento do segundo,
chegaram às lojas o terceiro CD da banda, "Pista Livre", produzido por
Rafael Ramos e masterizado no lendário estúdio "Abbey Road" pelo não
menos lendário Chris Blair, que tem no currículo masterizações do
Oasis, Supergrass, Radiohead, entre outros. O primeiro single desse cd
"Você Não Sabe O Que Perdeu", entrou rasgando nas principais rádios
rock do país. O mesmo aconteceu com "Desentoa", faixa mais dançante do
cd que acabou virando hit em rádios e pistas de dança em todo o
Brasil. A mesma Deckdisc também relançou no mercado o primeiro disco
da banda, o de 2002.
O ano de 2005 marcou a consolidação da carreira da Cachorro Grande, já
com o novo baixista, Rodolfo Krieger. A banda fixou residência em São
Paulo e a tour "Pista Livre" correu por todo o país, chegando a
grandes festivais como o Skol Tropical Beats em Salvador, e o
inesquecível Claro Que É Rock (RJ e SP), em que a banda foi uma das
duas únicas representantes do rock nacional a dividir o palco com Nine
Inch Nails e o mestre Iggy Pop. Também foram destaques em 2005, com
uma apresentação ao vivo na entrega de prêmios da MTV, o VMB e a
participação no "Acústico MTV Bandas Gaúchas", primeiro acústico
coletivo da história.
Em 2006 já começam com tudo, participando do show da virada do ano na
Rede Globo, indo pela primeira vez ao programa Altas Horas e sendo
confirmada no placo principal do Planeta Atlântida, com a
responsabilidade de encerrar o maior Festival do sul do país.
Hugo e Tiago animam a noite texana no sábado com o melhor da música sertaneja
Sábado, dia 15 de julho, é a vez da dupla Hugo e Tiago levar para o
público da 17.ª Fetexas o melhor do sertanejo romântico.
Hugo e Tiago não se conheciam, mas passaram mais de dois meses juntos
no programa "Fama". A amizade começou quando os dois perceberam que o
gosto musical era parecido. O sertanejo/romântico persistiu e a dupla
foi convidada para mostrar seu potencial em um CD, que trouxe o melhor
do estilo escolhido por eles. "Foi uma choradeira só quando fomos
convidados para formar essa dupla", conta Hugo, agora, rindo sem
parar. "A gente juntou a amizade, respeito, o gosto pela música e
aceitou a proposta. Foi um desafio para nós", diz Tiago.
Hugo Alves, 23 anos, é extrovertido e não perde uma piada. Nascido e
criado em Goiânia e cidades vizinhas, começou a cantar com sete anos.
"Eu cantava nas Festinhas de colégio, fazia peças de teatro. Aprendi a
tocar violão com 15 anos. Mas também tirei muito leite, capinei,
marquei gado na fazenda", lembra. Antes de ser selecionado para
participar do programa, chegou a prestar vestibular para veterinária,
mas não pôde cursar devido ao orçamento familiar: são cinco irmãos. A
inscrição para o "Fama" foi feita no último dia do prazo, já com as
portas do correio sendo fechadas. Entre os demais concorrentes, Hugo
virou o "defensor do coração sertanejo", como dizia a apresentadora
Angélica.
Tiago Silva, 22 anos, é tímido e discreto. Para concorrer no "Fama",
deixou em Fartura, interior de São Paulo, pai, mãe e quatro irmãos.
Também apaixonado pelo sertanejo, acabou virando o representante da
música romântica. Tiago nem lembra quando iniciou sua carreira: "Aqui
em casa todo mundo canta. Um irmão canta com o outro, depois troca a
dupla". Tiago não imaginou que chegaria à final: "Deixei nas mãos de
Deus e ele escolheu o melhor pra mim". Antes do programa, trabalhava
no botequim do pai. "Eu não tenho palavras para dizer o que estou
sentindo com isso tudo que está acontecendo. Está sendo bom pra mim,
para o Hugo, para todo mundo que está com a gente". A banda que
acompanha Hugo & Tiago é basicamente a mesma que acompanhava Tiago em
bailes de Fartura e região – a banda Latitude 7.
O ano de 2005 foi de muitos shows, aprendizado, e Hugo & Tiago
certamente encontraram um estilo próprio com as experiências que
tiveram nestes meses de muita estrada, palcos, emissoras de rádio,
fãs, amigos e companheiros de trabalho. Estiveram nos principais
programas da televisão brasileira – Faustão, Fama, Jô Soares, Big
Brother Brasil, Domingo Legal, Show da Virada, Vídeo Show, Charme,
Turma do Didi, Boa Noite Brasil, entre tantos outros, que acolheram a
dupla e abraçaram o seu talento.
No final de 2005, a dupla entrou em estúdio para gravar seu segundo
CD, também pela Warner Music, após meses escolhendo o melhor
repertório para este trabalho. "A experiência de acompanhar tudo muito
de perto, desde a escolha das músicas até a produção do disco foi
maravilhosa", conta Hugo. "É como ver um filho nascer, com a nossa
cara, o nosso jeito de ser, a nossa identidade", completa Tiago.
O álbum "Os Corações não são iguais" será lançado no final de março e
irá surpreender os fãs de Hugo & Tiago, pela diversidade musical e
afirmação do talento da dupla. A primeira música de trabalho, "Fora de
área", já é executada nas emissoras de todo o país desde o dia 8/03.
Banda Nativos encerra as apresentações musicais da 17ª Fetexas
Encerrando as apresentações musicais no domingo (dia 16) a banda
Nativos traz a música pop para o Centro de Eventos.
A banda Nativos deu inicio às suas atividades em 1987, portanto têm 19
anos de estrada. Grupo que começou exclusivamente tocando música
regional, passaram a cruzar fronteiras, inclusive no repertório. Hoje
é uma banda popular (POP) atingindo o gosto musical de um grande
público.
Fundada pelo empresário musical Jair Demarco, a banda tem em sua
formação atual os seguintes músicos: Hudson Hostins (Tecladista),
Diego Constant (Baterista), André Alberton (Contra-baixista), Josi
Moreno (Guitarrista) e Vinicius Carbajal (Vini) (Vocalista).
A banda Nativos gravou ao todo 12 discos, sendo os 10 primeiros com
música regional e dois de música pop. Já venderam cerca de quinhentas
mil cópias, recebendo um disco de ouro e um de platina. Um de seus
hits do tempo da música regional foi "Castelhana".
Com mais de 800 shows realizados por todo o Brasil, a residência atual
da banda é Florianópolis. A Nativos tem como gravadora a Som Livre, de
propriedade do Sistema Globo de gravações. O sucesso atual da banda
Nativos é o hit pop "Vanessa".
Planetário do Sesc traz ciência e entretenimento para a 17ª Fetexas
Uma das novas atrações da Fetexas 2006 é a inserção de atividades
destinadas à arte e à ciência, como é o caso do Planetário do Sesc.
Ele estará entre as atrações que as crianças e jovens poderão
desfrutar durante o evento.
O Planetário estará montado no Pavilhão do Comércio, local onde, além
da exposição do comércio local, acontecerão apresentações artísticas e
atividades durante todos os dias da Fetexas.
O Projeto SESCiência é uma iniciativa do Departamento Nacional do
Sesc, que através de atividades estimulantes, tais como exibição de
Mostras de divulgação cientifica, oficinas e seminários, espera
alcançar seus objetivos de popularizar e desmistificar o conhecimento
científico, aproximando assim o público estudantil de uma compreensão
mais racional dos fenômenos físicos da natureza.
Os pressupostos teóricos do Projeto SESCiência estão inseridos dentro
de uma perspectiva sócio-construtivista de aquisição e estruturação do
conhecimento, na qual o estudante é sujeito ativo de seu processo de
aprendizagem.
Nas mostras do Projeto SESCiência os visitantes são levados, através
de observação participativa e manipulação dos equipamentos, a
confrontarem suas informações sobre o conteúdo que está, no momento,
sendo observado, e seu resultado final.
O acervo das mostras é composto de equipamentos lúdicos e interativos
que despertam a curiosidade dos estudantes. Ao valorizar os aspectos
lúdicos concomitantemente com a interatividade, o projeto visa
despertar o desejo de interagir e provocar a curiosidade de saber nos
visitantes.
Comércio jacarezinhense presente na 17ª Fetexas
Com o intuito de fomentar o comércio local, a organização da Fetexas
2006 preparou um local especial para os comerciantes de Jacarezinho
que estarão participando da 17.ª edição da Festa Texana.
O Pavilhão, que futuramente abrigará o tradicional Baile do Texas -
que este ano completa 48 edições - foi adaptado para receber estandes
dos comerciantes da cidade, que além de prestigiarem a festa, também
estarão lançando sua marca para toda a região. "Nós procuramos fazer
os preços dos espaços mais acessíveis para que o pequeno empresário
local tivesse condições de participar, e foi maravilhoso o resultado,
pois a adesão foi muito grande e todos estão ansiosos pelos resultados
deste ano", comentou a prefeita Tina Toneti.
O Pavilhão do Comércio Local contará com as empresas, Mek Som, Tatoo
San - Tatuagens Artísticas, Brizza Modas, Casa das Flores, Tecnoaves,
Agropecuária Júpiter, Cletos Confecções, RG Kids, Sesc, Refrigeração
2000, Cláudia Cosméticos, Dr. Sell Informática, Natura, WR Telefonia
Celular - TIM, Planet Street, Baguette de Ouro e Reinaldo Decorações.
I.ª Etapa Copa Norte de Motocross
Em parceria com a empresa Mura Motos, a organização da Fetexas 2006
está trazendo para a programação da festa a 1.ª Etapa Copa Norte de
Motocross, que acontece nos dias 15 e 16 no Centro de Eventos de
Jacarezinho.
Os treinos serão realizados no sábado das 14 às 18 horas e no domingo
das 9 às 11 horas. Os interessados em participar podem se inscrever
até às 11 horas do domingo.
Estão sendo esperados cerca de 150 pilotos, e a expectativa dos
organizadores é de que 5 mil pessoas compareçam. "Graças à divulgação,
o local onde acontece o evento, e por ser um esporte já bastante
difundido na região, temos muitos adeptos, por isso esperamos um
grande público", comentou Mura, proprietário da Mura Motos.
São ao todo 10 categorias, com premiações correspondentes.
Cavalgada Texana
A tradicional cavalgada, evento que marca o dia de encerramento das
festividades texanas, será realizada no domingo, dia 16, com saída às
9h00, na Praça da Vila Setti.
No último ano a cavalgada reuniu cerca de 500 cavaleiros, sendo
marcada como uma das maiores de todos os tempos. Este ano a
organização do evento espera reunir ainda mais participantes. Para
isso, o Departamento de Cultura do Município está trabalhando muito,
com garra e dedicação, a fim de proporcionar todas as condições para
que o passeio transcorra como tem sido, com muita animação,
descontração e segurança.
As inscrições serão feitas no local de saída e podem participar
cavaleiros, amazonas, grupos, charretes e outros veículos de tração
animal. Vale a pena conferir.
Resumo da programação do mês de julho em Jacarezinho:
Programação Fetexas 2006
17.ª Fetexas - 13 a 16 de julho
Rodeio em Touros e Cavalos
Dias 14, 15 e 16 de julho
Motocross
Dias 15 e 16 de julho
Leilão de Gado Leiteiro (Cia. de Leilões Arão Dias Neto)
Dia 15 de julho – 15 horas
Cavalgada Texana
Dia 16 de julho
Passeio de Jipeiros
Dias 15 e 16 de julho
Parque de Diversões
Planetário - Sesc
Pavilhão do Comércio Local
Cidade Texana
48.º Baile do Texas – CAT
Dias 14 e 15 de Julho
Local: Ginásio Municipal de Esportes
Mini-cursos para produtores rurais
Local: Saloon do Centro de Eventos
Programação
Realização:
EMATER
Prefeitura Municipal de Jacarezinho
Sindicato Rural de Jacarezinho - FAEP
Data: 13/07/2006 - Quinta-feira
09:30 – 11:00 – Palestra "Cultivo Florestal: Uma Oportunidade de Negócios"
Palestrante: Eng. Agrônomo Fernando Antonio Martin –UFPR.
Especialista em Planejamento Estratégico, Marketing e Desenvolvimento
Gerencial - FECEA – Apucarana; Especialista em Desenvolvimento Rural
– UFPR; Bacharel em Direito - FAP - Apucarana; Articulador Regional
Processo Madeira na Região de Apucarana; Assessor do SIMA – SIMFLOR –
Arapongas.
Data: 14/07/2006 - Sexta-feira
08:30 – 10:00 – Palestra "A Bezerra e sua Importância na Atividade Leiteira"
Palestrante: Méd. Veterinário Ludovino Garcia dos Santos - EMATER.
10:30 – 11:30 - Palestra "Água x Agropecuária"
Palestrante: Eng. Agrônomo Alfredo Brás da Costa Alemão - EMATER
Especialista em Interpretação e Educação Ambiental – UFLA; Mestre em
Meio Ambiente e Desenvolvimento –UEL.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Fetexas: 16 anos de história
(Calma, eu não errei. Esse texto foi escrito em 2006.
Por mim: Homero Pavan Filho
Jacarezinho, 1990. O Baile do Texas chegava a sua 32.ª edição e seria
realizado pela segunda vez no Ginásio de Esportes. Presidia o CAT à
época Dione Vidal (ex-Gentil), poetisa e empresária que acreditou na
transformação do Baile do Texas, levando-o para o Ginásio. O prefeito
era Adhemar Setti. Sílvio Ferreira presidia a ACIJA , Renato Pacholek
dirigia o SESC e Kiko Setti o Jacarezinho Club. Havia na cidade um
sentimento de frustração por não termos um Evento apropriado para
mostrar as qualidades de nosso comércio, indústria, prestação de
serviços, agropecuária etc. Enfim, faltava alguma coisa.
Todos diziam: "temos que aproveitar esse fluxo de pessoas que todo o
ano prestigia o Baile do Texas e tentar segurar esse pessoal por mais
alguns dias na cidade". Membros do CAT, como Geraldo Silva, Raimundo
Gatzke e outros, sonhavam com a construção de uma cidade texana.
Chegaram até a propor ao prefeito a aquisição de um terreno, próximo
ao Cemitério. Não seria ainda daquela vez. Mas o que fazer então? Como
se sabe, um grande evento não acontece sozinho. É necessária a união
de esforços para atingir o objetivo comum. E alguém ou alguma entidade
teria que aglutinar esses esforços.
Foi aí que entrou a ACIJA, com uma diretoria jovem, participativa e
empreendedora, que resolveu que Jacarezinho teria sua Feira. E não
seria uma feira agropecuária como tantas que existem país afora. Teria
que ser uma feira estilizada, organizada, limpa, cuidada nos mínimos
detalhes. Uma feira diferenciada, "country". Havia, porém, um
problema: a cidade não possuía um local onde pudesse ser feita uma
exposição dessa envergadura. A solução encontrada foi realizá-la na
rua, mais precisamente na Avenida Getúlio Vargas.
Sem saber ao certo qual seria a reação das pessoas, foi feito um
projeto para ocupação de apenas um quarteirão, entre a Telepar e o
Correio, mais um pequeno espaço defronte à Sanepar.
Local resolvido, começaram as dúvidas: estandes de madeira, de fibra,
de plástico, como fazer uma feira? Alguns já conheciam feiras assim,
mas sempre realizadas em locais cobertos e a locação do material era
proibitiva. Juntos com o Pedro Vinha, que na oportunidade assessorava
o prefeito, os organizadores procuraram uma agência de propaganda em
Londrina, a CGD. Surgiu então a idéia dos estandes de madeirite,
cobertos com telhas de fibrocimento. Foi o Pedrinho Scucuglia, da CGD,
quem desenhou o lay-out dos estandes e quem ensinou a turma a tomar o
Jack Daniel's.
Diversas vezes reuniram-se o prefeito, seus secretários, diretores da
Acija, Cat, clubes, até que o Dr. Adhemar resolveu adquirir o material
necessário à construção. O restante ficou por conta dos expositores e
patrocinadores. E a 1.ª Fetexas começou a engatinhar.
Mas uma feira tem que ter atrações musicais caras, certo? Errado. Pela
ótica dos organizadores, quem deveria lucrar com o evento eram os
moradores da cidade. Portanto, contratou-se o conjunto Erupção, do
Edson Abud, que ficou rouco de tanto cantar e tocar. Pessoa de fino
trato, Abud entusiasmou e ficou entusiasmado com o resultado do seu
trabalho, tanto que no ano seguinte foi contratado para tocar no Baile
do Texas.
Para quem não se lembra, nos três primeiros anos a Fetexas não teve
parque de diversões. Sabem por quê? Porque os organizadores não
queriam que um parque levasse o nosso dinheiro daqui para fora. O
dinheiro dos visitantes deveria ser gasto com o comerciante local, e
depositado na Caixa Econômica, Banco do Brasil ou Bamerindus (hoje
HSBC), que sempre davam seu apoio por meio de patrocínios. Eles que
acreditaram no evento, como a Wanise e o Danton, a Ana Lúcia, o Dr.
Xavier, o Raul, da Lupethy, todos associados da Acija, que mantinham
seus estabelecimentos o ano inteiro nos atendendo com carinho e
dedicação. Portanto nada mais justo que esses ficassem com seu
quinhão. A cerveja era a Skol, do Marcolin.
E a Fetexas progrediu. Tanto que já se começava a falar na aquisição
de um terreno para construir um local definitivo, não só para ela, mas
para outras festas que também não possuíam espaço apropriado.
No ano seguinte, 1991, veio a pergunta: uma feira "country" não tem
que ter Rodeio? Tem, sim. Prá isso, foi confeccionada uma arena de
alambrado, o Paulo Netto, então iniciando, conseguiu um som, o Tião
Borba uns animais e a peãozada divertiu a população nos nove dias de
feira. A maior atração da Fetexas sempre foi o povo, alegre e bonito,
que a freqüentou.
E a Fetexas foi progredindo. O Florindo quase se matava de tanto fazer
hot-dogs no estande da AABB. O Marcelo Araújo, com o pula-pula, o
Toninho Elias com seus carrinhos, essas eram as atrações que
satisfaziam a todos. O Rodolfão (Rodolfo Fernandes), veio da
Oktoberfest com a idéia fixa de fazer uma Festa Nacional do Whisky em
Jacarezinho. E lá foi o Walter Martoni tocar a Fenawhisky no salão
paroquial da Catedral.
No terceiro ano, em 1992, surgiu uma novidade: uma equipe profissional
de rodeio procurou a Acija, com arquibancadas, som e toda a
parafernália que envolve a atividade. Mas montar um rodeio na Avenida?
Isso é coisa de maluco... Pode ser, mas o desafio foi encarado e em
frente à Catedral foram erguidas as estruturas, o Marquinhos Pavan
reforçou a rede elétrica, o Tonet cedeu uns caminhões de terra que
foram despejados sobre o asfalto e pronto. Tínhamos o primeiro rodeio
profissional em nossa cidade!
Até que um problema político afastou a diretoria da Acija. Assumiu o
comando Adalberto Cesco, pessoa batalhadora que não deixou a peteca
cair. E mais uma vez a Fetexas brilhou.
Algumas coisas, porém, começaram a mudar. O parque de diversões foi
aumentando e com isso a Avenida foi se tornando pequena. Mas a
população continuava prestigiando, fomentando o comércio, fazendo
Jacarezinho diferente no mês de julho.
Veio então a Tereza Villela assumir a Acija. Estande prá lá, palco prá
cá, parque (aquele danado deu um cano de uns R$ 10 mil na Acija), Copa
do Mundo, Brasil tetra-campeão, Jair Super Cap, definitivamente algo
tinha que ser feito. Reuniões na Acija, Dr. Emmanuel prefeito, "fechar
a entrada da cidade?", disse ele. O novo local seria defronte à
Rodoviária, na Avenida Brasil. Sugestão do Lopes, que na época
trabalhava no Banco do Brasil. Melhorou muito, sem dúvida. Mas ainda
faltava o lugar definitivo. Só quem já trabalhou na organização da
Fetexas sabe o que é montar em 15 dias toda aquela estrutura e
desmontar em uma semana. O Zé Augusto Tobias que o diga (deve ser a
única pessoa que participou de todas as edições da Feira até 2004). É
complicado, acreditem...
E chegou a vez do Alfredo Ayub, que levou a Fetexas para a Estação
Ferroviária. "É na Vila" diziam uns... "É pequeno", diziam outros. No
primeiro ano até a Maria Fumaça veio trazer sua alegria, desde Rio
Negrinho, em Santa Catarina. São 1200 km ida e volta. Mas veio, fez
sucesso, foi prá TV, uma curtição. Méritos do prefeito Marião, que
bancou a despesa, e do João Cowboy, com seu bigode tipo "limpa-trilho"
(acho que é por isso que o João gosta tanto de trem, ele se parece com
uma locomotiva...).
Mas o povo não quer nem saber, quer festa. E tome festa. Baile todo
dia, conjuntos, parque, rodeio, haja grana.
Então o Marião, depois reunir uma porção de gente importante, tomou
uma decisão: adquiriu um grande terreno, de 121 mil m2, para instalar
ali um Centro de Eventos. E não é que teve gente que não gostou?
Diziam que ficava longe... Azar de quem não gostou, fazer o quê? E
ficou decidido, com aprovação unânime da Câmara de Vereadores. A
Fetexas conquistou um lugar definitivo no coração da gente.
Com um terrenão daqueles, o Francis Baccon se animou e organizou um
motocross legal prá moçada.
No ano seguinte, 2000, quando Jacarezinho completava 100 anos de sua
emancipação político-administrativa, foi aberta a Avenida do
Centenário, ligando o Terminal Rodoviário ao Centro de Eventos. De
novidade, a implantação de uma pista quase definitiva de motocross,
onde mais tarde os arrojados motoqueiros fariam malabarismos com seus
cavalos de aço. Na Comissão Organizadora o Lopes, então secretário
geral do Município, trouxe o Juninho Cuiabá, um grande locutor de
Rodeios, que já havia feito sucesso no ano anterior. Cuiabá emprestou
seus conhecimentos e auxiliou na organização do Evento. A Arena de
Rodeios foi construída e teríamos, a partir daí, um local próprio para
a realização das montarias, uma paixão do povo de toda a região do
Norte Pioneiro.
Em 2001, já sob a administração do prefeito Zé Antonio, foi dado mais
um importante passo na consolidação do Centro de Eventos. Capitaneada
pelo Duduzão, pela Prefeitura, e pelo Tobias, então presidente da
Acija, a equipe encarou um grande desafio e criou a Cidade Texana.
Naquele ano Jacarezinho foi uma das poucas cidades do Paraná que
sofreu as conseqüências do apagão elétrico. Isso não foi problema para
a Fetexas, pois o Serafim Meneghel, de Bandeirantes, emprestou um
gerador de energia que auxiliou sobremaneira os trabalhos. Nosso
Centro de Eventos começava a ganhar corpo. A Seara construiu um
aviário, em meio à Fazendinha, mais um projeto inédito que buscava
apresentar ao homem do campo alternativas e tecnologias novas para o
aumento da produtividade e da renda do setor rural. Novamente o
motocross encheu o Centro de Eventos nas tardes de sábado e domingo,
apesar da Confederação de Motociclismo, que queria por todas as
maneiras impedir a realização das provas.
No ano de 2002, o Saloon da Cidade Texana foi ampliado, acomodando com
mais conforto os visitantes. Sanitários também construídos e o local
pôde então ser utilizado na realização de palestras técnicas. Para
isso foi fundamental a participação da SEAB e da Emater. Um grande
encontro de jipeiros foi promovido. O rodeio superou todas as
expectativas, lotando a Arena. Show com Milionário e José Rico, que
apesar de não estarem acompanhados pela Banda, bateu todos os recordes
de público da Fetexas até então. Talvez o show do Banana Split, no
sábado, tenha superado a dupla sertaneja, mas também, pudera, quem
resistiria às curvas provocantes do quinteto?
Outra vez o arrojo do prefeito Zé Antonio estaria presente, desta
feita com a construção de um ampla churrascaria, onde o Nêne, ou Dr.
Antonio Elias, como queiram, inauguraria o Texas Grill. Quem curtiu a
valer a Fetexas 2002 foram os alunos da rede municipal de Ensino. A
Secretaria de Educação, chefiada pela competente professora Sueli,
disponibilizou ônibus e ingressos para a criançada se esbaldar no
Parque de Diversões. O ponto triste daquela edição foi a chuva, que
não deu tréguas no último domingo da Feira. Ela impossibilitou a
realização da grande final do Rodeio. A solução encontrada pela
Organização foi a divisão dos prêmios entre os peões classificados. E
todos saíram felizes pela acolhida que tiveram em nossa cidade.
A equipe encarregada da organização da 14.ª Fetexas em 2003 teve a
participação da Mara Mello, Zé Carlos Molini, entre outras pessoas que
procuraram sempre dedicar seu tempo a fazer algo mais pela cidade.
Foram pessoas do mais alto gabarito e espírito público, que como
sempre vem ocorrendo, dedicaram-se com afinco para fazer a melhor
festa de todos os tempos.
2004 foi o ano quem que foram iniciadas as obras de construção do
pavilhão do Centro de Eventos, onde seria realizado o Baile do Texas a
partir de 2005. A obra não foi concluída, mas foi retomada na atual
gestão, liderada pela prefeita Tina Toneti.
A empresária Mara Mello de Moraes, presidente da Acija, e Jair Barreto
Filho, mais conhecido por Jair Supercap, proprietário e cantor da
Banda que leva seu nome, foram os contratantes dos shows naquele ano.
Também foi firmada uma parceria com a Jovem Pan Jacarezinho, do
empresário Éric Saliba, viabilizando as apresentações do grupo de
pagode Katinguelê; dos sertanejos Wilson e Soraya Di Paula; Rock, com
Raimundos e O Surto; Reggae, ao estilo do Planta & Raiz, entre outras
atrações.
Outra novidade naquela edição da Fetexas foi a realização do I.º Moto
Texas, um passeio de motocicleta aberto ao público, realizado em
parceria entre a Acija, Mura Motos e Sesc.
No ano passado, 2005, Tina Toneti decidiu mudar o rumo da prosa. Em
vez dos 10 dias tradicionais, a jovem prefeita decidiu encurtar a
duração do Evento, de forma a investir mais pesado em atrações
musicais. Alterava-se ali o espírito caseiro da Fetexas. Assim vieram
a Jacarezinho o cantor Guilherme & Santiago, Latino banda Rastapé e
Axé Blond. Também foi realizado o primeiro leilão de gado de corte e
leite, apoiado pela Sociedade Rural do Norte Pioneiro e Sindicato
Rural de Jacarezinho. Um mega palco foi contratado, com estrutura toda
coberta, melhorando sensivelmente o conforto dos milhares de
espectadores que estiveram presentes.
Este ano a ênfase está sendo direcionada às obras de conclusão do
pavilhão do Centro de Eventos, onde estão sendo investidos cerca de R$
240 mil para a colocação de piso, iluminação e sanitários. Também foi
anunciada a liberação de R$ 500 mil para a cobertura da arena de
rodeios. Havia sido anunciada a redução dos recursos, mas isso não
ocorreu. A expectativa é que quando a Fetexas completar maioridade os
aficcionados já possam assistir às montarias confortavelmente
protegidos pela nova estrutura a ser edficada. Outra proposta de
mudança diz respeito aos objetivos, de transformar a Fetexas em uma
feira de negócios, agropecuária, com o fomento do comércio local e
também do turismo. São metas ambiciosas e que geram expectativas
positivas por parte da população local. O jacarezinhense se orgulha de
suas tradições e está sempre pronto a encarar novos desafios.
É importante lembrar que, para alcançar o estágio atual de sucesso da
Fetexas, foi necessária a participação das empresas, quer seja do
comércio, indústria, ou prestadores de serviços. Os empresários sempre
estivaram presentes com seus estandes, patrocinando a divulgação,
enfim, colaborando para que a Fetexas se consolidasse cada vez mais
como o grande evento de nossa região. E fundamental também tem sido a
participação da prefeitura, emprestada desde os tempos do Dr. Adhemar
Setti, passando pelo Dr. Emmanuel, Marião, Zé Antonio e, agora, Tina
Toneti. Nada do que existe hoje seria possível se fazer em apenas uma
edição da Festa. A cada ano foi sendo assentada uma pedra em seus
alicerces, e o mérito de todos deve ser reverenciado.
A todos que contribuíram desde 1990 para a realização da Fetexas, com
seu empenho e dedicação, rendemos nossa homenagem. Ao cidadão, que
está valorizando e prestigiando o que a cidade tem de melhor, ficam os
nossos parabéns.
Por mim: Homero Pavan Filho
Jacarezinho, 1990. O Baile do Texas chegava a sua 32.ª edição e seria
realizado pela segunda vez no Ginásio de Esportes. Presidia o CAT à
época Dione Vidal (ex-Gentil), poetisa e empresária que acreditou na
transformação do Baile do Texas, levando-o para o Ginásio. O prefeito
era Adhemar Setti. Sílvio Ferreira presidia a ACIJA , Renato Pacholek
dirigia o SESC e Kiko Setti o Jacarezinho Club. Havia na cidade um
sentimento de frustração por não termos um Evento apropriado para
mostrar as qualidades de nosso comércio, indústria, prestação de
serviços, agropecuária etc. Enfim, faltava alguma coisa.
Todos diziam: "temos que aproveitar esse fluxo de pessoas que todo o
ano prestigia o Baile do Texas e tentar segurar esse pessoal por mais
alguns dias na cidade". Membros do CAT, como Geraldo Silva, Raimundo
Gatzke e outros, sonhavam com a construção de uma cidade texana.
Chegaram até a propor ao prefeito a aquisição de um terreno, próximo
ao Cemitério. Não seria ainda daquela vez. Mas o que fazer então? Como
se sabe, um grande evento não acontece sozinho. É necessária a união
de esforços para atingir o objetivo comum. E alguém ou alguma entidade
teria que aglutinar esses esforços.
Foi aí que entrou a ACIJA, com uma diretoria jovem, participativa e
empreendedora, que resolveu que Jacarezinho teria sua Feira. E não
seria uma feira agropecuária como tantas que existem país afora. Teria
que ser uma feira estilizada, organizada, limpa, cuidada nos mínimos
detalhes. Uma feira diferenciada, "country". Havia, porém, um
problema: a cidade não possuía um local onde pudesse ser feita uma
exposição dessa envergadura. A solução encontrada foi realizá-la na
rua, mais precisamente na Avenida Getúlio Vargas.
Sem saber ao certo qual seria a reação das pessoas, foi feito um
projeto para ocupação de apenas um quarteirão, entre a Telepar e o
Correio, mais um pequeno espaço defronte à Sanepar.
Local resolvido, começaram as dúvidas: estandes de madeira, de fibra,
de plástico, como fazer uma feira? Alguns já conheciam feiras assim,
mas sempre realizadas em locais cobertos e a locação do material era
proibitiva. Juntos com o Pedro Vinha, que na oportunidade assessorava
o prefeito, os organizadores procuraram uma agência de propaganda em
Londrina, a CGD. Surgiu então a idéia dos estandes de madeirite,
cobertos com telhas de fibrocimento. Foi o Pedrinho Scucuglia, da CGD,
quem desenhou o lay-out dos estandes e quem ensinou a turma a tomar o
Jack Daniel's.
Diversas vezes reuniram-se o prefeito, seus secretários, diretores da
Acija, Cat, clubes, até que o Dr. Adhemar resolveu adquirir o material
necessário à construção. O restante ficou por conta dos expositores e
patrocinadores. E a 1.ª Fetexas começou a engatinhar.
Mas uma feira tem que ter atrações musicais caras, certo? Errado. Pela
ótica dos organizadores, quem deveria lucrar com o evento eram os
moradores da cidade. Portanto, contratou-se o conjunto Erupção, do
Edson Abud, que ficou rouco de tanto cantar e tocar. Pessoa de fino
trato, Abud entusiasmou e ficou entusiasmado com o resultado do seu
trabalho, tanto que no ano seguinte foi contratado para tocar no Baile
do Texas.
Para quem não se lembra, nos três primeiros anos a Fetexas não teve
parque de diversões. Sabem por quê? Porque os organizadores não
queriam que um parque levasse o nosso dinheiro daqui para fora. O
dinheiro dos visitantes deveria ser gasto com o comerciante local, e
depositado na Caixa Econômica, Banco do Brasil ou Bamerindus (hoje
HSBC), que sempre davam seu apoio por meio de patrocínios. Eles que
acreditaram no evento, como a Wanise e o Danton, a Ana Lúcia, o Dr.
Xavier, o Raul, da Lupethy, todos associados da Acija, que mantinham
seus estabelecimentos o ano inteiro nos atendendo com carinho e
dedicação. Portanto nada mais justo que esses ficassem com seu
quinhão. A cerveja era a Skol, do Marcolin.
E a Fetexas progrediu. Tanto que já se começava a falar na aquisição
de um terreno para construir um local definitivo, não só para ela, mas
para outras festas que também não possuíam espaço apropriado.
No ano seguinte, 1991, veio a pergunta: uma feira "country" não tem
que ter Rodeio? Tem, sim. Prá isso, foi confeccionada uma arena de
alambrado, o Paulo Netto, então iniciando, conseguiu um som, o Tião
Borba uns animais e a peãozada divertiu a população nos nove dias de
feira. A maior atração da Fetexas sempre foi o povo, alegre e bonito,
que a freqüentou.
E a Fetexas foi progredindo. O Florindo quase se matava de tanto fazer
hot-dogs no estande da AABB. O Marcelo Araújo, com o pula-pula, o
Toninho Elias com seus carrinhos, essas eram as atrações que
satisfaziam a todos. O Rodolfão (Rodolfo Fernandes), veio da
Oktoberfest com a idéia fixa de fazer uma Festa Nacional do Whisky em
Jacarezinho. E lá foi o Walter Martoni tocar a Fenawhisky no salão
paroquial da Catedral.
No terceiro ano, em 1992, surgiu uma novidade: uma equipe profissional
de rodeio procurou a Acija, com arquibancadas, som e toda a
parafernália que envolve a atividade. Mas montar um rodeio na Avenida?
Isso é coisa de maluco... Pode ser, mas o desafio foi encarado e em
frente à Catedral foram erguidas as estruturas, o Marquinhos Pavan
reforçou a rede elétrica, o Tonet cedeu uns caminhões de terra que
foram despejados sobre o asfalto e pronto. Tínhamos o primeiro rodeio
profissional em nossa cidade!
Até que um problema político afastou a diretoria da Acija. Assumiu o
comando Adalberto Cesco, pessoa batalhadora que não deixou a peteca
cair. E mais uma vez a Fetexas brilhou.
Algumas coisas, porém, começaram a mudar. O parque de diversões foi
aumentando e com isso a Avenida foi se tornando pequena. Mas a
população continuava prestigiando, fomentando o comércio, fazendo
Jacarezinho diferente no mês de julho.
Veio então a Tereza Villela assumir a Acija. Estande prá lá, palco prá
cá, parque (aquele danado deu um cano de uns R$ 10 mil na Acija), Copa
do Mundo, Brasil tetra-campeão, Jair Super Cap, definitivamente algo
tinha que ser feito. Reuniões na Acija, Dr. Emmanuel prefeito, "fechar
a entrada da cidade?", disse ele. O novo local seria defronte à
Rodoviária, na Avenida Brasil. Sugestão do Lopes, que na época
trabalhava no Banco do Brasil. Melhorou muito, sem dúvida. Mas ainda
faltava o lugar definitivo. Só quem já trabalhou na organização da
Fetexas sabe o que é montar em 15 dias toda aquela estrutura e
desmontar em uma semana. O Zé Augusto Tobias que o diga (deve ser a
única pessoa que participou de todas as edições da Feira até 2004). É
complicado, acreditem...
E chegou a vez do Alfredo Ayub, que levou a Fetexas para a Estação
Ferroviária. "É na Vila" diziam uns... "É pequeno", diziam outros. No
primeiro ano até a Maria Fumaça veio trazer sua alegria, desde Rio
Negrinho, em Santa Catarina. São 1200 km ida e volta. Mas veio, fez
sucesso, foi prá TV, uma curtição. Méritos do prefeito Marião, que
bancou a despesa, e do João Cowboy, com seu bigode tipo "limpa-trilho"
(acho que é por isso que o João gosta tanto de trem, ele se parece com
uma locomotiva...).
Mas o povo não quer nem saber, quer festa. E tome festa. Baile todo
dia, conjuntos, parque, rodeio, haja grana.
Então o Marião, depois reunir uma porção de gente importante, tomou
uma decisão: adquiriu um grande terreno, de 121 mil m2, para instalar
ali um Centro de Eventos. E não é que teve gente que não gostou?
Diziam que ficava longe... Azar de quem não gostou, fazer o quê? E
ficou decidido, com aprovação unânime da Câmara de Vereadores. A
Fetexas conquistou um lugar definitivo no coração da gente.
Com um terrenão daqueles, o Francis Baccon se animou e organizou um
motocross legal prá moçada.
No ano seguinte, 2000, quando Jacarezinho completava 100 anos de sua
emancipação político-administrativa, foi aberta a Avenida do
Centenário, ligando o Terminal Rodoviário ao Centro de Eventos. De
novidade, a implantação de uma pista quase definitiva de motocross,
onde mais tarde os arrojados motoqueiros fariam malabarismos com seus
cavalos de aço. Na Comissão Organizadora o Lopes, então secretário
geral do Município, trouxe o Juninho Cuiabá, um grande locutor de
Rodeios, que já havia feito sucesso no ano anterior. Cuiabá emprestou
seus conhecimentos e auxiliou na organização do Evento. A Arena de
Rodeios foi construída e teríamos, a partir daí, um local próprio para
a realização das montarias, uma paixão do povo de toda a região do
Norte Pioneiro.
Em 2001, já sob a administração do prefeito Zé Antonio, foi dado mais
um importante passo na consolidação do Centro de Eventos. Capitaneada
pelo Duduzão, pela Prefeitura, e pelo Tobias, então presidente da
Acija, a equipe encarou um grande desafio e criou a Cidade Texana.
Naquele ano Jacarezinho foi uma das poucas cidades do Paraná que
sofreu as conseqüências do apagão elétrico. Isso não foi problema para
a Fetexas, pois o Serafim Meneghel, de Bandeirantes, emprestou um
gerador de energia que auxiliou sobremaneira os trabalhos. Nosso
Centro de Eventos começava a ganhar corpo. A Seara construiu um
aviário, em meio à Fazendinha, mais um projeto inédito que buscava
apresentar ao homem do campo alternativas e tecnologias novas para o
aumento da produtividade e da renda do setor rural. Novamente o
motocross encheu o Centro de Eventos nas tardes de sábado e domingo,
apesar da Confederação de Motociclismo, que queria por todas as
maneiras impedir a realização das provas.
No ano de 2002, o Saloon da Cidade Texana foi ampliado, acomodando com
mais conforto os visitantes. Sanitários também construídos e o local
pôde então ser utilizado na realização de palestras técnicas. Para
isso foi fundamental a participação da SEAB e da Emater. Um grande
encontro de jipeiros foi promovido. O rodeio superou todas as
expectativas, lotando a Arena. Show com Milionário e José Rico, que
apesar de não estarem acompanhados pela Banda, bateu todos os recordes
de público da Fetexas até então. Talvez o show do Banana Split, no
sábado, tenha superado a dupla sertaneja, mas também, pudera, quem
resistiria às curvas provocantes do quinteto?
Outra vez o arrojo do prefeito Zé Antonio estaria presente, desta
feita com a construção de um ampla churrascaria, onde o Nêne, ou Dr.
Antonio Elias, como queiram, inauguraria o Texas Grill. Quem curtiu a
valer a Fetexas 2002 foram os alunos da rede municipal de Ensino. A
Secretaria de Educação, chefiada pela competente professora Sueli,
disponibilizou ônibus e ingressos para a criançada se esbaldar no
Parque de Diversões. O ponto triste daquela edição foi a chuva, que
não deu tréguas no último domingo da Feira. Ela impossibilitou a
realização da grande final do Rodeio. A solução encontrada pela
Organização foi a divisão dos prêmios entre os peões classificados. E
todos saíram felizes pela acolhida que tiveram em nossa cidade.
A equipe encarregada da organização da 14.ª Fetexas em 2003 teve a
participação da Mara Mello, Zé Carlos Molini, entre outras pessoas que
procuraram sempre dedicar seu tempo a fazer algo mais pela cidade.
Foram pessoas do mais alto gabarito e espírito público, que como
sempre vem ocorrendo, dedicaram-se com afinco para fazer a melhor
festa de todos os tempos.
2004 foi o ano quem que foram iniciadas as obras de construção do
pavilhão do Centro de Eventos, onde seria realizado o Baile do Texas a
partir de 2005. A obra não foi concluída, mas foi retomada na atual
gestão, liderada pela prefeita Tina Toneti.
A empresária Mara Mello de Moraes, presidente da Acija, e Jair Barreto
Filho, mais conhecido por Jair Supercap, proprietário e cantor da
Banda que leva seu nome, foram os contratantes dos shows naquele ano.
Também foi firmada uma parceria com a Jovem Pan Jacarezinho, do
empresário Éric Saliba, viabilizando as apresentações do grupo de
pagode Katinguelê; dos sertanejos Wilson e Soraya Di Paula; Rock, com
Raimundos e O Surto; Reggae, ao estilo do Planta & Raiz, entre outras
atrações.
Outra novidade naquela edição da Fetexas foi a realização do I.º Moto
Texas, um passeio de motocicleta aberto ao público, realizado em
parceria entre a Acija, Mura Motos e Sesc.
No ano passado, 2005, Tina Toneti decidiu mudar o rumo da prosa. Em
vez dos 10 dias tradicionais, a jovem prefeita decidiu encurtar a
duração do Evento, de forma a investir mais pesado em atrações
musicais. Alterava-se ali o espírito caseiro da Fetexas. Assim vieram
a Jacarezinho o cantor Guilherme & Santiago, Latino banda Rastapé e
Axé Blond. Também foi realizado o primeiro leilão de gado de corte e
leite, apoiado pela Sociedade Rural do Norte Pioneiro e Sindicato
Rural de Jacarezinho. Um mega palco foi contratado, com estrutura toda
coberta, melhorando sensivelmente o conforto dos milhares de
espectadores que estiveram presentes.
Este ano a ênfase está sendo direcionada às obras de conclusão do
pavilhão do Centro de Eventos, onde estão sendo investidos cerca de R$
240 mil para a colocação de piso, iluminação e sanitários. Também foi
anunciada a liberação de R$ 500 mil para a cobertura da arena de
rodeios. Havia sido anunciada a redução dos recursos, mas isso não
ocorreu. A expectativa é que quando a Fetexas completar maioridade os
aficcionados já possam assistir às montarias confortavelmente
protegidos pela nova estrutura a ser edficada. Outra proposta de
mudança diz respeito aos objetivos, de transformar a Fetexas em uma
feira de negócios, agropecuária, com o fomento do comércio local e
também do turismo. São metas ambiciosas e que geram expectativas
positivas por parte da população local. O jacarezinhense se orgulha de
suas tradições e está sempre pronto a encarar novos desafios.
É importante lembrar que, para alcançar o estágio atual de sucesso da
Fetexas, foi necessária a participação das empresas, quer seja do
comércio, indústria, ou prestadores de serviços. Os empresários sempre
estivaram presentes com seus estandes, patrocinando a divulgação,
enfim, colaborando para que a Fetexas se consolidasse cada vez mais
como o grande evento de nossa região. E fundamental também tem sido a
participação da prefeitura, emprestada desde os tempos do Dr. Adhemar
Setti, passando pelo Dr. Emmanuel, Marião, Zé Antonio e, agora, Tina
Toneti. Nada do que existe hoje seria possível se fazer em apenas uma
edição da Festa. A cada ano foi sendo assentada uma pedra em seus
alicerces, e o mérito de todos deve ser reverenciado.
A todos que contribuíram desde 1990 para a realização da Fetexas, com
seu empenho e dedicação, rendemos nossa homenagem. Ao cidadão, que
está valorizando e prestigiando o que a cidade tem de melhor, ficam os
nossos parabéns.
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